domingo, 10 de outubro de 2010
Necessidade...Desejo..Necessidade..Vontade!
"Eu quero sentir a noite...eu quero olhar as luzes que teus olhos não me têm deixado ver... Agora eu vou viver...!"
...Eu quero viver,
eu preciso, eu desejo!
Eu sinto falta de ser viva, ser vida e de fazer parte de mim mesma.
Pensar mais em mim...me amar, me querer bem.
Eu tô com vontade de viver pra mim, por mim.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
“As flores não precisam de você...Não sei porque eu tinha que precisar”
Sentir saudades de momentos e fixar-se nesta saudade implica na impossibilidade de viver coisas novas. As mudanças acontecem, a vida continua, mas a saudade nos prende naquele momento que faz falta.
A felicidade acontece, o riso também, mas a vontade de sorrir com quem não se tem por perto provoca uma dor imensurável.
É complicado entender o sentido e a forma que as coisas acontecem, e quando se trata de amor, pode-se dizer que é inexplicável. Sua vida muda, seu emprego é novo, seu salário é melhor, sua casa é outra...mas a saudade fica no peito, sente-se firme o desejo de ter novamente o ‘momento’ que se passou.
É como se fosse algo necessário para felicidade completa, para o momento perfeito. Eis o erro! Não há perfeição, não há completude, não há você em mim...sempre hei de precisar.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
olha só, hoje o Sol não apareceu... "
E tem sido assim meus dias sem vc...como se o Sol deixasse de aparecer...não te encontrar todo dia..não nos falarmos..não te contar da minha vida..dos meus amores...das dores...das alegrias.
Ver vc sorrindo...ouvir suas palhaçadas...suas piadas de humor negro...sua expressão séria em momentos tensos...
Tempos como esses não voltam mais...pois estamos seguindo novos rumos..novos caminhos..novas conquistas... momentos iguais ao tempo da faculdade não voltam..mas tenho certeza que ainda tem muita coisa boa pra gente viver juntos.
Alma de minh'alma... Meu grande e verdadeiro amor...meu eterno e amado Amigo,
sinto saudades de você!!!!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Decisões..'COM-SEQUENCIAS'
Eu fiz uma escolha. Ela me foi tão complexa que ao mesmo tempo em que me doeu muito, me deu um alivio ainda maior. E agora, vivendo as conseqüências desta escolha, eu percebo o quanto vou sofrer, mas também crescer. E por mais que doa, eu tenho certeza que o crescimento será muito valido.
Escolher por um caminho, seja ele qual for, é optar por uma forma de viver e se guiar a partir disso.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Sobre o amor..
Quando sabemos que estamos amando alguém?
Não, não digo do amor de pai e mãe..esse a gente sente e tem a certeza disso desde o primeiro momento da vida..antes mesmo de ver a luz do mundo.
Também não digo do amor amigo, pois esse a gente constroi momento a momento, em cada conversa, cada abraço, cada saudade, cada vivência ..a gente sabe que ama um amigo a partir do momento que ele se torna essencial em nossas vidas, mesmo que seja apenas na lembrança.
Eu quero saber é do amor que parece paixão (e talvez seja mesmo)..do amor com desejo, daquele amor que pode ser um risco imenso você falar dele para o outro, daquele amor que muitas vezes você se engana e depois percebe que não era amor. Mas, eis a dúvida: o que é ‘esse’ amor? Como sabemos se estamos amando alguém ou se é apenas paixão?
Eu acredito que devemos pegar um pouco do amor dos pais, com mais um tanto do amor amigo e juntando os dois tem-se esse outro tipo de amar. Do amor dos pais devemos pegar o cuidado, a proteção, o respeito e a cumplicidade...do amor amigo, pega-se, principalmente, o carinho, a confiança, o querer estar perto e a saudade. Mas ainda assim, não consigo encontrar um diferencial destacado, algo que julgue: SIM, você está amando.
Talvez não exista uma definição...talvez seja algo grandioso demais para nós, meros humanos, conseguirmos entender. Mas a gente o sente. Ele fica ali, se aconchega dentro de nós e muitas vezes até machuca.
A pergunta inicial talvez não teria de ser “quando sabemos que estamos amando alguém”, porque mesmo sem entender, a gente sabe quando isso acontece, a gente sente...parece que é mais forte do que qualquer duvida, qualquer medo, qualquer vontade. Penso que a pergunta poderia ser “porque estamos amando?”...ou até mesmo “até quando amaremos?”. Muitos dizem que o amor é único, um só e pra sempre. Porém, a pitada de amor que vem do amor dos pais e amor amigo, te faz ter a liberdade de amar várias vezes, com jeitos diferentes e intensidades diferentes, no entanto, apenas um amor de cada vez..Eu chego a pensar que, se teve um amor de verdade, pode ser que demore a aparecer outro, mas quando aparece você sente e sabe que chegou.
“O amor é paciente, tudo crê, tudo suporta”, já diz a biblia a milhares de anos. E se pararmos pra pensar é assim mesmo que funciona, pois se você ama (nas 3 formas de amor que pontuei), você abre mão de inumeras coisas, você se dedica, você quer ver o outro feliz mesmo que pra isso precise estar longe de você...mesmo que sejam escolhidas outras pessoas (e não você) pra trazer essa felicidade. Quando a gente ama o outro, muitas vezes nos deixamos de lado e nos amamos menos(será esse o erro?).
O mistério do amor, na minha opinião, só não é mais complexo do que entender porque as vezes amamos sozinhos, sem que o outro nos ame e nos queira amar da mesma forma que queremos.
Pode parecer pretensão de minha parte questionar tantas coisas, que no fundo pode ser que nem tenham explicação, mas na verdade, é apenas uma humilde forma de dizer que estou amando, e como sempre, morrendo de medo desse amor solitário.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Foi o seu olhar...
Ah, o que dizer dessa minha segunda-feira tão cheia de novidades?Um novo bebê, uma nova tia, um novo recomeço?Sinto falta de dizer que amo, mas posso dizer que senti muito amor nesse fim de semana.É estranho como certas coisas acontecem em nossas vidas. Será que acontecem por acaso, ou será que, por acaso, fazemos acontecer?A vida, o amor, as amizades, as experiências.Porque num misto tão intenso de sentimentos, em algumas vezes escolhemos os mais complexos? Ou os que trazem dor? Perguntas e mais perguntas, sempre muito difíceis de serem respondidas.Há muita coisa envolvida nas escolhas que fazemos. Processos inconscientes totalmente presentes. O que torna ainda mais complexo entender o porque de cada vontade, cada desejo e cada decisão.Pensando mais especificamente no amor, eu diria que minhas escolhas são sempre bem confusas, complicadas e no fim não dão muito certo. De janeiro pra cá, tenho me envolvido sentimentalmente com um certo algué, nesse tempo, em alguns momentos, nosso envolvimento foi além de sentimento, ultrapassou a barreira do intocável rumo à necessidade corporal. Como é bom sentir-se desejada, e um tanto melhor desejar. Eu fecho meus olhos e recordo da ultima vez em que estivemos juntos. Eu o vejo, com aquele olhar profundo, me envolvendo não só com seu corpo, mas muito mais com seu jeito de me olhar. Eu me sentia desejada e era ótimo, mas melhor ainda era desejá-lo muito mais depois daquele olhar. É mais forte num sentimento: O que se quer, ou o que se entrega? Eu sinceramente não sei. Eu sei que gosto disso. E que fica uma vontade de querer mais, de ir além, de prender o tempo e não deixar o fim acontecer. Mas eis que o fim acontece, deixando apenas a saudade e o medo de não viver aquilo tudo outra vez.Hoje durante meu almoço, me recordei de um trecho de música que diz: “Você precisa saber o que passa aqui dentro, eu vou falar pra você. Você vai entender a forma do pensamento, pra nunca mais esquecer”. Talvez seja a lembrança desta musica que esteja me levando a estar aqui, escrevendo sem rumo. Ou talvez seja minha vontade de entender “o que se passa aqui dentro” colocando tudo pra fora. Realmente confuso, e muito questionável. Bem, nessa mistura de pensamentos, sentimentos, incertezas e complexidades, me sinto viva e com vontade de viver mais. Seja pra sofrer, pra chorar, pra amar, pra ser feliz ou pra viver a tentar entender o porque de tudo isso.Pra hoje fico apenas com a vontade de crescer, de desapegar-me das inseguranças e de me sentir amada, desejada ou pelo menos, poder ter sempre na memória aquele olhar profundo dos olhos verdes mais lindos que já vi tão próximos de mim.