sábado, 27 de abril de 2013

Apenas mais 1 de amor...


A musica que toca...a voz do cantor...as poucas palavras que compreendo, tudo me lembra você
Eu sinto sua falta, quando na verdade queria consumir da sua presença..
Fico sem rumo, confusa, cheia de tristeza... queria mudar as coisas, queria ter você outra vez. Mas não apenas por uma noite.
Por que tanto amor não é o suficiente?
Por que o nó na garganta?
Dias passam...e a vida parece estar parada, tentando entender...tentando acreditar...tentando corrigir.

quarta-feira, 24 de abril de 2013


"Um forte egoísmo protege contra o adoecimento, mas, no final, precisamos começar a amar para não adoecer, e iremos adoecer se, em consequência de impedimentos, não pudermos amar"
(S. Freud, 1914, Introdução ao Narcisismo)

E ela me pediu pra falar de amor, mas não de qualquer tipo de amor...do amor despedaçado.
E como é difícil falar desse amor (ou seria dessa dor?)
Não sei se tudo está confuso, ou se é tão claro a ponto de machucar os olhos..de fazer chorar.
Ah, chorar!? Virou rotina...monotonia.
As lembranças são tão fortes, que nem parecem apenas lembranças...acho estão vivas, sinto-as. Sinto o gosto, o cheiro, o abraço, o amasso...sinto o medo, a saudade e a vontade.
São tantos sentimentos numa mesma lembrança que tem horas que não vejo outra saída, a não ser chorar.
Em tempos que o amor virou banal, que “eu te amo” virou “bom dia!”..eu queria apenas a alegria de amar a cada bom dia (boa tarde e boa noite), de amar todo dia e claro, de ser amada, retribuída.
Penso que vou enlouquecer...ou morrer.
Como morrer, se na verdade já morri? Se já morreu um pedaço de mim?
Resta apenas enlouquecer... mergulhar nas coisas “da vida”: trabalho, dinheiro, comida.
E fazer da loucura diária uma saída.
Enlouquecer, eis o que me resta do amor.